Porque não falo de “evolução espiritual” nas minhas aulas de yoga.
Por duas razões principais: porque confesso que não sei o que é. E como conceito, é tão vago e imensurável que pode facilmente derrapar em equívocos e abusos de poder.
Opto então por aferir o progresso colocando questões simples (ainda que subjetivas) não só a mim próprio como aos meus alunos.
“Sinto-me mais forte e ágil fisicamente?”
“Consigo usufruir dos momentos de sono e descanso com mais qualidade?”
“Faço uma alimentação com mais critério?”
“Estou menos reactivo e impulsivo e entro menos em conflitos?”
“Concentro-me melhor na meditação? Os meus pensamentos estão naturalmente mais positivos?”
“Cuido melhor de mim e dos meus?”
“Sinto mais saúde e vitalidade a nível geral?”
Talvez não esteja a ser ambicioso o suficiente como praticante de yoga, mas parecem-me boas metas a atingir como ser humano...com impacto também positivo a nível profissional.