Três estudos para ponderar incorporar aulas de Pilates ou Yoga para a sua empresa.

1 - Impacto da prática de Yoga no local de trabalho sobre a dor, saúde mental, qualidade do sono e qualidade de vida de professoras com dor musculoesquelética crônica: um estudo controlado randomizado.

Neste estudo randomizado que comparou professoras de inglês com dor musculoesquelética crónica que participaram de um programa de yoga de seis semanas com um grupo de controlo, demonstrou que a intervenção foi eficaz na redução da dor, da incapacidade associada e em melhorias na saúde mental e na qualidade do sono.

Referências: Metri, K. G., Raghuram, N., Narayan, M., Sravan, K., Sekar, S., Bhargav, H., Babu, N., Mohanty, S., & Revankar, R. (2023). Impact of workplace yoga on pain measures, mental health, sleep quality, and quality of life in female teachers with chronic musculoskeletal pain: A randomized controlled study. Work, 76(2), 521–531. https://doi.org/10.3233/WOR-210269

2 - Efeitos do Yoga e da caminhada no escritório para melhorar a saúde e o bem-estar: um ensaio clínico randomizado longitudinal.

Este estudo randomizado comparou funcionários universitários submetidos a um programa de yoga de seis semanas com um grupo de controlo e concluiu que, mesmo um programa breve, foi eficaz na melhoria do bem-estar emocional e da resiliência ao stress no ambiente de trabalho.

Referências: Nath, A., Schimmelpfennig, S., & Konradt, U. (2024). Effects of Office-Yoga and Walking at the Workplace to Improve Health and Wellbeing: A Longitudinal Randomized Controlled Trial. Occupational Health Science, 8(679–709). https://doi.org/10.1007/s41542-024-00194-y

3 - Tempo sentado no trabalho, atividade física no lazer e mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares

Neste estudo que envolveu quase meio milhão de pessoas ao longo de quase 13 anos, sugeriu-se que os indivíduos que trabalham predominantemente sentados apresentam maior risco de mortalidade por todas as causas (16%) e doenças cardiovasculares (34%) em comparação com aqueles que não trabalham predominantemente sentados, independentemente de factores como sexo, idade, escolaridade, tabagismo, consumo de álcool e índice de massa corporal.

Para mitigar esse risco aumentado, bastam 15 a 30 minutos adicionais de atividade física por dia.

Referências: Gao, W., et al. (2024). Occupational Sitting Time, Leisure Physical Activity, and All-Cause and Cardiovascular Disease Mortality. JAMA Network Open, 7(1), e2350680.

Próximo
Próximo

Porque não falo de “evolução espiritual” nas minhas aulas de yoga.